23 de junho de 2011

Sem título. Apenas expressão de sentimentos 1

Para Camila Soares Carbogim. Meu eterno e único amor. Te amo!

Eis que me encontro perpassando auroras e luares, vagando em desatino, buscando inconsequentemente um modo de me tornar teu sentimento inexorável.
Eis que sou o frio que te rouba o calor, a criança que te rouba o sorriso, o poeta que enlouquece teus sentidos e o amante que não vive sem teus beijos.
Eis aquele que sofre em progressões exponenciais a cada segundo que de ti obrigam-lhe a ficar longe.
És pra mim a prova inequívoca de espíritos afins que na eternidade se buscam, e que na ausência do outro, sofrem.
O frio que dissolve as manhãs não é senão o resultado da agonia que se exterioriza do pobre e infortuno trovador que não cansa de lhe amar.
É perto de ti que enlargueço um sorriso, que eriço a cobertura epidérmica que serve apenas como aviso para a sensação de mais um sublime toque seu.
É ao teu lado que ativo o brilho dos meus olhos, que aguço o meu olfato, que reconheço apenas o melhor dos paladares que é tua boca.
Em tua ausência o que me  ocupa é tua lembrança. Em tua presença o que me pertence é o teu amor.
A bela e doce sinfonia dos  anjos há de tocar sempre que nos conectarmos.
Pobres dos anjos! Pois passarão a eternidade a criar e entoar belas harmonias, pois que sempre estaremos a pensar em nosso amor...

Um comentário: